O MERCOSUL como mecanismo de integração regional que busca a inclusão e participação de todos os setores do bloco, tem promovido iniciativas e estratégias para garantir a inserção social, econômica e a não discriminação das mulheres nos processos produtivos, o comércio e o acesso aos bens e serviços em condições de igualdade.

Dessa premissa, cria-se a Reunião de Ministras e Altas Autoridades da Mulher do MERCOSUL (RMAAM), em dezembro de 2011, por meio da Decisão Nº 24/11 do Conselho do Mercado Comum (CMC). O mencionado foro é a instância de diálogo entre as máximas autoridades de gênero dentro da estrutura institucional do MERCOSUL que substituiu à anterior Reunião Especializada da Mulher (REM), criada em 1998.

As Seções Nacionais junto à RMAAM são:

·         Argentina:

Representación para los Temas de la mujer en el ámbito internacional del Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto de la República Argentina;

·         Brasil:

Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República Federativa do Brasil;

·         Paraguai:

Secretaría de la Mujer de la Presidencia de la República del Paraguay;

·         Uruguai;

Instituto Nacional de las Mujeres del Ministerio de Desarrollo Social de Uruguay

·         Venezuela:

Ministerio  del Poder Popular para la Mujer y la Igualdad de género de Venezuela.

Em seu caráter de Reunião de Ministras e Altas Autoridades, essa instância tem a possibilidade de emitir Declarações; bem como Projetos de Recomendação e Decisão, que prévia revisão do Foro de Consulta e Concertação Política (FCCP), se elevam ao Conselho do Mercado Comum (CMC), mediante o Grupo Mercado Comum (GMC) para sua aprovação.

Durante a Reunião Ordinária XLIX do CMC, realizada em Assunção, no dia 20 de dezembro de 2015, aprovou-se a Recomendação Nº 09/15 “Promoção de Mulheres Empreendedoras do MERCOSUL e Redes de Feiras da Economia Social e Solidária”, que foi inicialmente tratada na RMAAM.

A mesma tem como objetivo fortalecer as políticas sociais e econômicas que contribuam para a autonomia econômica das mulheres, por meio da Economia Social e Solidária, mediante a criação de instrumentos de diagnóstico, medição, registro e recursos a seu alcance para superar as barreiras das mulheres empreendedoras.

Também, aspira a promover e aprofundar o intercâmbio, entre os Estados Partes, de experiências, planos, programas e legislações nacionais relativas à Economia Social e Solidária, bem como compartilhar espaços de promoção e comercialização de produtos em Feiras e Exposições conjuntas.