No âmbito do projeto “Juventudes e Fronteiras no MERCOSUL”, o Instituto Social do MERCOSUL e o Fundo de População das Nações Unidas apresentam sua terceira publicação conjunta, “Impacto da Covid-19 nas fronteiras do MERCOSUL e prospecção de cenários em matéria de meios de  vida para as juventudes jovens”, que tem como objetivo analisar o impacto da Covid-19 na juventude fronteiriça do MERCOSUL que compõe a iniciativa.

Este estudo buscou avaliar como a pandemia afetou o cotidiano, sonhos e perspectivas de jovens e adolescentes em 8 cidades de fronteira, em termos de meios de vida, ou seja, em questões como trabalho, educação, participação social, atividades recreativas, horizontes de vida.

Os resultados encontrados chamam a atenção para a necessidade de cuidado e atenção dos diferentes atores sociais para que os e as jovens reencontrem oportunidades adequadas para o seu desenvolvimento e se recuperem do ‘atraso’ social (atraso social), que nas regiões fronteiriças se agravou devido ao fechamento de fronteiras e restrições específicas de controle sanitário.

No capítulo final são apresentados cenários para as juventudes dessas cidades e recomendações para os principais atores que podem apoiar, como a sociedade civil organizada, autoridades públicas locais, nacionais e regionais, empresas e universidades.

A publicação pode ser baixada gratuitamente aqui.

Sobre o projeto

www.ismercosur.org/juventudes

O projeto “Juventude e Fronteiras no MERCOSUL” busca caracterizar adolescentes e jovens em áreas de fronteira e reunir evidências para a formulação de políticas que levem em conta as particularidades de seu ciclo de vida e os principais desafios. Inclui diagnósticos e pesquisas, além de oficinas com jovens e adolescentes.

O projeto inclui os pares de cidades Foz do Iguaçu (BR) – Ciudad del Este (PY); Rivera (UY) – Santana do Livramento (BR); Concordia (AR) – Salto (UY) e Encarnación (PY) -Posadas (AR). Nas regiões de fronteira analisadas, a proporção de jovens e adolescentes está entre 22% da população total, em Rivera (Uruguai), e 28% nas cidades paraguaias de Encarnación e Ciudad del Este.